A DENSA NOITE
Aprendi a gostar
da madrugada
– escura, silenciosa
e solitária;
Nela não vejo
borboletas com asas
flutuantes, nem anjos
de asas quebradas!...
Nem pessoas
saindo dos cafés com
seus sorrisos
sem maquiagens!
As luzes
de neon dos letreiros
das salas de cinema, ferem
as minhas retinas!
O que sinto, mesmo,
é a densa noite, cheia
de subterfúgios
e silêncios!...