SOMBRA E VENTO
O vento não passou,
não abriu os galhos das árvores gigantes
e os raios de sol se foram.
E as raízes, ainda mais úmidas
Apodrecem lentamente.
As folhas desanimadas
Observam os insetos que lhes rondam
O vermes que se aninham nas camadas
Sob o odor de mofo dos fungos
Seguindo implacáveis as suas jornadas.
Arbusto sonhador, tua luz se findou,
sem mais volta, infelizmente.
Dependerias do abrir dos galhos.
O sol te brindou com o passar de um vento,
mas por pouco tempo ficou.
As folhas e as flores não mais voltaram...