AMOR SEM IGUAL
Falar do Amor é ter um ser confuso
Em língua que se trava a cada instante
Não é difícil, pois o amor reinante
Impera em coração bem mais defuso.
Se o Amor mais puro cair em vil desuso
Em peito não amado e não amante
A vida passa a ser um vento errante
E o tempo passa a ser um grande abuso.
O Amor - em si - não tem razão alguma
Contudo, o Amor se faz razão de vida
Dois peitos mais amantes, mais amados.
O Amor pesado é leve como pluma
E existe por si só na ausência tida
Do próprio Amor nos peitos mais cansados.