DE OLHOS FECHADOS
Quando fecho os olhos é que posso ver
O que com olhos abertos não posso contemplar
Com a visão entorpecida, detenho-me no SER
Busco a qualidade que a alma pode espelhar
Há um mundo escondido a se revelar
No íntimo de quem extrapola o TER
Quando fecho os olhos é que posso ver
O que com olhos abertos não posso contemplar
Dádiva divina é podermos compreender
A essência do BEM, exposta no vivenciar
Aquele que sabe uma mão estender
Abraça a vida na caridade exemplar
Quando fecho os olhos é que posso ver.