EFEMERIDADE DAS ESTAÇÕES
No ballet etéreo do tempo, as estações dançam, delicadas e fugazes, como folhas douradas levadas pelo vento. A Primavera chega com seu perfume, um despertar suave da terra adormecida. Flores desabrocham em cores vivas, enquanto os pássaros entoam melodias de alegria. É a estação do renascimento e do florescimento. As temperaturas começam a subir após o inverno, as plantas florescem e as folhas retornam às árvores. É um período de cores vibrantes, renovação e crescimento.
O Outono chega sussurrando segredos de melancolia, pintando paisagens com pinceladas de amarelo, laranja e vermelho. Folhas dançam uma última dança antes de se renderem ao chão, formando tapetes que ecoam o suspiro da transitoriedade. É a estação da colheita e da transição. As temperaturas começam a cair, as folhas das árvores mudam de cor e caem, formando paisagens de tons quentes. É um momento de reflexão, preparação para o inverno e apreciação da beleza fugaz da natureza.
O Inverno desce com sua manta de neve, envolvendo a paisagem em um abraço gelado. O silêncio se instala, interrompido apenas pelo estalar da lenha na lareira e pelos passos cautelosos sobre a neve. É um tempo de recolhimento, de introspecção, quando a natureza repousa, guardando em seu âmago a promessa de um novo ciclo. Os dias são mais curtos, e as noites são longas. É um período para se aconchegar junto ao fogo, apreciar bebidas quentes e desfrutar de atividades de inverno, como esqui e patinação no gelo.
O Verão irrompe em calor abrasador, um abraço intenso do sol ardente. O ar pulsa com a energia do meio-dia, e as águas cintilantes convidam ao mergulho refrescante. Dias se estendem preguiçosos, preenchidos com risadas efervescentes e histórias tecidas sob o céu estrelado. É a estação do calor e da luz intensa. As temperaturas são mais altas, incentivando atividades ao ar livre, como natação, piqueniques e viagens à praia. É uma época de diversão, energia e vitalidade.
Assim, as estações se entrelaçam em um eterno fluxo de mudança, cada uma trazendo sua própria magia e efemeridade. Que possamos aprender com elas a apreciar a beleza do momento presente, sabendo que, assim como as estações, tudo na vida é passageiro, mas infinitamente belo em sua transitoriedade.