A MANSÃO SOMBRIA
Em meio à névoa densa e ao vento uivante, erguia-se a imponente Mansão Blackwood, envolta em segredos obscuros e lendas macabras. Há anos, a propriedade permanecia abandonada, seus salões empoeirados ecoando com sussurros fantasmagóricos.
Era noite de lua cheia quando a jovem Marisa, desafiando os avisos dos moradores locais, adentrou os portões enferrujados da mansão. Guiada por uma mórbida curiosidade, ela se aventurou pelas alas escuras, cada passo amplificado pelo silêncio sepulcral.
Nas sombras, vultos pareciam se mover e um frio inexplicável percorria a espinha de Marisa. De repente, um som melodioso, mas triste, ecoou pelos corredores: o lamento de um piano fantasma. Marisa seguiu o som até um salão grandioso, onde uma figura encapuzada tocava uma melodia melancólica. Ao se aproximar, a figura se virou, revelando um rosto pálido e olhos vazios. Era o fantasma de Helena, a antiga proprietária da mansão, morta em circunstâncias trágicas.
Helena narrou a Marisa a história de sua vida e morte, marcada por amor, traição e desespero. A jovem, tomada pela compaixão, prometeu desvendar os mistérios da mansão e libertar a alma aprisionada de Helena. Juntas, embarcaram em uma investigação perigosa, desvendando segredos ocultos e confrontando forças sobrenaturais. Ao final, Marisa conseguiu trazer a paz para a alma de Helena, libertando-a das amarras que a prendiam à mansão.
Com o amanhecer, a névoa se dissipou, revelando a Mansão Blackwood banhada pela luz do sol. Marisa, exausta, mas vitoriosa, saiu da mansão, deixando para trás os segredos e a tristeza que ali habitavam por tanto tempo.