NÁUFRAGO SOLITÁRIO
Em meio ao mar de rostos, náufrago solitário,
O silêncio ensurdecedor, companheiro fiel.
Almas amigas com seu espírito solidário,
Testemunhas das angústias com gosto de fel.
Em cada batida, um lamento sombrio.
No olhar, um lago de mágoas represadas.
Refletindo a solidão e sua alma sente frio,
Passa o tempo e tantas lágrimas derramadas.
E o náufrago solitário, com bravura e fé,
Nada contra a corrente, buscando a si mesmo,
Na imensidão do oceano, contra a maré.
Grande solidão domina todo o espaço,
Aquele coração vive simplesmente,
Na esperança de um doce abraço!