NOITE URBANA
Sob o manto negro, a cidade em movimento,
Luzes de neon piscam, de um jeito divertido.
Nas ruas asfaltadas, o caos quase um tormento,
Na multidão, o indivíduo torna-se desconhecido.
Prédios imponentes, como gigantes de metal,
Tocam as nuvens, em ambição desmedida,
Carros roncam, em sinfonia desproporcional,
Na busca incessante de uma paz perdida.
Mas entre os arranha-céus, a lua aparece,
Testemunha silenciosa da agitação humana,
Em parques e jardins, a vida ainda acontece.
Nas brechas de concreto, a natureza se refugia,
Pois na noite urbana, a esperança se esconde,
Um sonho perdido, cantado em verso de poesia!