UMA MULHER SOLITÁRIA
(Gótico)
Noite sombria, ergue o olhar e a Deus suplica.
Pensamentos confusos, sua mente não domina.
Num vazio imenso, o pobre coração palpita,
Solidão lhe maltrata e a tristeza predomina.
Em um mar de angústia, aquela alma aflita,
Na imensa angústia, o seu medo descortina.
Noite sombria, ergue o olhar e a Deus suplica,
Pensamentos confusos, sua mente não domina.
Em cantos frios, daquela cidade cosmopolita,
Perambulava e, exausta, parava na esquina.
Na penumbra da noite, ninguém a identifica,
Uma mulher solitária, com alma de menina.
Noite sombria, ergue o olhar e a Deus suplica.