O CAFÉ DA MANHÃ
O relógio marcava seis da manhã quando Milena despertou. O silêncio da casa contrastava com a rotina agitada de dias anteriores. Levantou-se com cuidado para não acordar os demais e seguiu até a cozinha. O ritual matinal de preparar o café era, para ela, um momento de introspecção e tranquilidade.
Acendeu o fogão, colocou a água para ferver e observou a dança suave do vapor. Cada movimento era deliberado e calmo, um contraste necessário à correria habitual. O aroma do café se espalhava pela casa, trazendo consigo uma sensação de conforto e familiaridade.
Sentou-se à mesa, com uma xícara fumegante entre as mãos, e olhou pela janela. Lá fora, o mundo ainda despertava, mas ali, naquele instante, tudo estava em paz. Milena permitiu-se um momento de reflexão, pensando nas escolhas, nos desafios e nas pequenas alegrias que compunham sua vida.
O silêncio, por vezes tão temido, revelou-se um aliado precioso. Nele, encontrou espaço para ouvir seus próprios pensamentos, para planejar o dia com serenidade e para reconectar-se consigo mesma. Com o passar dos minutos, a casa começava a ganhar vida novamente. Mas Milena, agora, estava pronta para encarar o dia, revigorada por aquele breve, mas valioso, momento de quietude.