ECOS DA SOLIDÃO
Na vastidão da noite, a solidão vagueia,
Silêncio que ecoa nos cantos da existência.
Sob o manto estrelado, a alma passeia,
Dos seus descaminhos, tem consciência.
Entre sombras frias, a dor se incendeia,
Constantemente qual lâmina, é a ausência.
Na vastidão da noite, a solidão vagueia,
Silêncio que ecoa nos cantos da existência.
Na espera sem fim, a desesperança rodeia
O coração solitário, mantém a sua essência.
Entre o vazio e a escuridão, silêncio devaneia,
A alma, em sua angústia, luta com insistência.
Na vastidão da noite, a solidão vagueia!...